Foi no Paris Fashion Week, com a apresentação Primavera-Verão 2014, que
Marc Jacobs se despediu como criativo da marca Louis Vuitton, casa à qual
esteve ligado desde1997, tendo assumido a direção
criativa das linhas de pronto-a-vestir da marca. A separação marca o
arranque oficial da Oferta Pública Inicial (OPI) da marca de Marc Jacobs em
nome próprio. A OPI, introdução da empresa em bolsa, deverá acontecer nos
próximos três anos.
Marc Jacobs transformou a Louis Vuitton de
casa de malas da moda em marca da moda com presença global.
O nome do sucessor de Marc Jacobs ainda não é
conhecido, fala-se em Nicolas Ghesquière, que no ano passado deixou a
Balenciaga, ao fim de 15 anos.
Primavera-Verão 2014, Louis Vuitton por Marc Jacobs
Uma marca. Uma loja em Lisboa. Um edificio. Um arquitecto.
A
nossa Avenida da Liberdade foi abençoada com abertura de mais uma loja, desta vez a Cartier, que desde 2009 não existia em Portugal (o espaço no Chiado (lembram-se?!)
foi fechado por vários motivos, entre eles, segundo o responsável da marca para
a Península Ibérica, o facto de o antigo espaço ser pequeno para os padrões
atuais da marca e de ser um local de difícil acesso de carro. É justo!). A
Cartier foi fundada em 1847 pelo joalheiro Louis-François Cartier e desde 1988
que pertence ao grupo financeiro Richemont, que detém também as marcas de luxo
Jaeger LeCoutre e Montblanc, entre outras.
A loja em Lisboa está muito bem
cotada, em todos os aspectos desde a localização até aos cliente passando pela montra maior - o próprio edifício, salas interiores e artigos disponíveis. Situada no 240 da Avenida da Liberdade, trata-se de um edifício
recentemente reabilitado, pintado de vermelho pombalino, respeitando o tom
escolhido aquando da sua inauguração no século XIX.
As salas estão decoradas
com materiais nobres, como o carvalho claro nas paredes e os couros castanhos
nas mesas e consola. BrunoMoinard, arquitecto ecenógrafodereputação bemestabelecida, faz do
universo Cartier uma extensão do seu bom gosto pelo Mundo e Lisboa não foi
excepção. Criadorde todas asboutiquesCartier,sedemundial
deHermese do MuseuRodin, em Paris, de restaurantes,
galerias, hotéis e residências privadasem todo o mundo.
Bruno Moinard expressa-se através daelegância epurezae ascriaçõessão
cuidadosamenteimaginadase
elaboradas, assentesem detalhes mínimos. É
pintor. Dá ao luxo uma abordagem cultural. Um arquitecto e
designer francês cujo nomeé sussurradode Paris a Nova Iorque, Xangai eMoscovo. Trinta
anos de experiência e um gosto francês de excelência.
Há
novos géneros de homens a surgirem - os quase trintões, os trintões e os para
lá de trintões, que se podem resumir num só – os trintões que só querem gozar a
vida. E, tenho que confessar que é algo esquisito e de difícil definição. É estar
ali entre ser criança e ser adolescente, ser parvo e ser esperto, passar ou
reprovar, regurgitar ou degustar. Doces ou amargos, loucos ou sóbrios, inquietos ou serenos...
Os
trintões que só querem gozar a vida não percebem nem deixam perceber o que querem
ser, ninguém percebe se eles querem para ser sempre crianças, adolescentes
ou transformar-se em adultos. Adoram passar tempos livres a jogar joguinhos nas
redes sociais ou na Playstation, deliram por jogos e competições com os amigos. Lêem informação variada. Discutem temas da atualidade e do passado. Dominam o corpo e vivem a noite com os amigos, como se não houvesse amanhã. Fazem
engates nas redes sociais. Dizem mal da mamã que os acorda, que lhes faz a
caminha, o pequeno-almoço e o jantar, argumentando que se sentem pressionados e
ofuscados. Almoçam e lancham com os amigos em esplanadas da moda. Adoram passar
horas ao espelho e escolhem a roupa com precisão, são atentos à moda. Adoram
sexo descontraído e descomprometido mas sonham com dia do compromisso só porque
sonhar não faz rugas. Têm medo de envelhecer. Admiram o Cristiano Ronaldo e adoram a Irina Shayk. Praticam desporto ao final da
tarde. São de opostos no que diz respeito ao campo e à cidade, ou amam ou odeiam. Fazem férias nos lugares da moda. Gostam de hamburguers e pizza, mas comem vegetais, só porque sim. Sentem-se inseguros com a crítica feminina mas rebatem. Têm melhores
amigos a que confidenciam tudo ou quase tudo. Têm melhores amigas giras, que protegem como irmãs. Têm um sentido de família apurado, quando se fala do seu núcleo central. Não sabem se querem família própria. Acham que são independetes mas dependem de alguém para tudo.
Em suma, são como chocolates, que pelo
tempo e empenho no fabrico que os próprios impõem, sem nos darmos contam
engordam, provocam diabetes, colesterol e hipertensão arterial.