sábado, 5 de outubro de 2013

Bye bye Marc Jacobs


Foi no Paris Fashion Week, com a apresentação Primavera-Verão 2014, que Marc Jacobs se despediu como criativo da marca Louis Vuitton, casa à qual esteve ligado desde1997, tendo assumido a direção criativa das linhas de pronto-a-vestir da marca. A separação marca o arranque oficial da Oferta Pública Inicial (OPI) da marca de Marc Jacobs em nome próprio. A OPI, introdução da empresa em bolsa, deverá acontecer nos próximos três anos.

Marc Jacobs transformou a Louis Vuitton de casa de malas da moda em marca da moda com presença global.

O nome do sucessor de Marc Jacobs ainda não é conhecido, fala-se em Nicolas Ghesquière, que no ano passado deixou a Balenciaga, ao fim de 15 anos.









Primavera-Verão 2014, Louis Vuitton por Marc Jacobs

Cartier

Uma marca. Uma loja em Lisboa. Um edificio. Um arquitecto.

 
A nossa Avenida da Liberdade foi abençoada com abertura de mais uma loja, desta vez a Cartier,  que desde 2009 não existia em Portugal  (o espaço no Chiado (lembram-se?!) foi fechado por vários motivos, entre eles, segundo o responsável da marca para a Península Ibérica, o facto de o antigo espaço ser pequeno para os padrões atuais da marca e de ser um local de difícil acesso de carro. É justo!). A Cartier foi fundada em 1847 pelo joalheiro Louis-François Cartier e desde 1988 que pertence ao grupo financeiro Richemont, que detém também as marcas de luxo Jaeger LeCoutre e Montblanc, entre outras.
 
 

A loja em Lisboa está muito bem cotada, em todos os aspectos desde a localização até aos cliente passando pela montra maior - o próprio edifício, salas interiores e artigos disponíveis. Situada no 240 da Avenida da Liberdade, trata-se de um edifício recentemente reabilitado, pintado de vermelho pombalino, respeitando o tom escolhido aquando da sua inauguração no século XIX.
 


 


As salas estão decoradas com materiais nobres, como o carvalho claro nas paredes e os couros castanhos nas mesas e consola. Bruno Moinard, arquitecto e cenógrafo de reputação bem estabelecida, faz do universo Cartier uma extensão do seu bom gosto pelo Mundo e Lisboa não foi excepção. Criador de todas as boutiques Cartier, sede mundial de Hermes e do Museu Rodin, em Paris, de restaurantes, galerias, hotéis e residências privadas em todo o mundo.


Bruno Moinard expressa-se através da elegância e pureza e as criações são cuidadosamente imaginadas e elaboradas, assentes em detalhes mínimos. É pintor. Dá ao luxo uma abordagem cultural. Um arquitecto e designer francês cujo nome é sussurrado de Paris a Nova Iorque, Xangai e Moscovo. Trinta anos de experiência e um gosto francês de excelência.
 
 

Os trintões


Há novos géneros de homens a surgirem - os quase trintões, os trintões e os para lá de trintões, que se podem resumir num só – os trintões que só querem gozar a vida. E, tenho que confessar que é algo esquisito e de difícil definição. É estar ali entre ser criança e ser adolescente, ser parvo e ser esperto, passar ou reprovar, regurgitar ou degustar. Doces ou amargos, loucos ou sóbrios, inquietos ou serenos...
Os trintões que só querem gozar a vida não percebem nem deixam perceber o que querem ser, ninguém percebe se eles querem para ser sempre crianças, adolescentes ou transformar-se em adultos. Adoram passar tempos livres a jogar joguinhos nas redes sociais ou na Playstation, deliram por jogos e competições com os amigos. Lêem informação variada. Discutem temas da atualidade e do passado. Dominam o corpo e vivem a noite com os amigos, como se não houvesse amanhã. Fazem engates nas redes sociais. Dizem mal da mamã que os acorda, que lhes faz a caminha, o pequeno-almoço e o jantar, argumentando que se sentem pressionados e ofuscados. Almoçam e lancham com os amigos em esplanadas da moda. Adoram passar horas ao espelho e escolhem a roupa com precisão, são atentos à moda. Adoram sexo descontraído e descomprometido mas sonham com dia do compromisso só porque sonhar não faz rugas. Têm medo de envelhecer. Admiram o Cristiano Ronaldo e adoram a Irina Shayk. Praticam desporto ao final da tarde. São de opostos no que diz respeito ao campo e à cidade, ou amam ou odeiam. Fazem férias nos lugares da moda. Gostam de hamburguers e pizza, mas comem vegetais, só porque sim. Sentem-se inseguros com a crítica feminina mas rebatem. Têm melhores amigos a que confidenciam tudo ou quase tudo.  Têm melhores amigas giras, que protegem como irmãs. Têm um sentido de família apurado, quando se fala do seu núcleo central. Não sabem se querem família própria. Acham que são independetes mas dependem de alguém para tudo.

Em suma, são como chocolates, que pelo tempo e empenho no fabrico que os próprios impõem, sem nos darmos contam engordam, provocam diabetes, colesterol e hipertensão arterial.